sábado, 24 de maio de 2008

Negação do Outro, Racismo e suas Origens

“A academia ocidental e ocidentalizada
E sua estrutura medieval é incapaz de explicar
E entender a dor do não europeu
Assim as ciências humanas se mostraram
E se mostram preconceituosas
E racista por essência desde seus?!?”


Começo este devaneio com a fala acima pra mostrar e demonstração o meu primeiro e ponto de partida em relação à academia ocidental e ocidentalizada, que suas matrizes teóricas e pais fundadores de todas as áreas desde a Grécia antiga e Roma até os nossos dias foram e são racistas, por este motivo é que afirmo ser um erro os povos não europeus insistirem em uma forma, modelo e estrutura quer teórico quer estrutural para, constituírem suas “academias”. Não venho aqui afirmar e fazer figura de cabo eleitoral do contra em relação esta academia. - pelo contrario a partir de meu ponto de partida e ângulo de visão, como freqüentador dela, defendo que os não europeus (brancos de acordo a concepção eurocêntrico), devem freqüentar conhecê-la, estudá-la, desmascará-la e apresentarem uma nova configuração e alternativa a partir do ângulo do Outro (o não europeu).

Falar de racismo com certa propriedade ou pretensão de propriedade, pressupõe antes de tudo ser o homem letrado, treinado e preparado de acordo à instrução e modelo acadêmico eurocêntrico, o único capaz de realizar esta façanha. Quero deixar bem claro usando a celebre fala “só sei que nada sei” para expressar que não venho e nem tão pouco tenho a pretensão de esclarecer e chegar ao finito em relação ao objeto deste devaneio e sim trazer umas bases teóricas de forma a elucidar e clarear nossas mentes ávidas, pelo que li e vi, apresentados neste meio e ferramenta de interação digital, que apenas sou um ser fugindo da minha própria ignorância.

A discussão, visão e estudo do racismo e sua interpretação, por parte da academia durante todo o séc. XX, foi de duas bases e pilares: o holocausto judeu e a escravidão do africano da chamada África preta fazendo parecer e transparecer que tal comportamento é algo moderno e não milenar. Por este motivo os maiores defensores e disseminadores do racismo como, o conhecemos foram e são os intelectuais ou os formados e formadores de opinião, antropólogos, sociólogos, historiadores, psicólogos, biólogos, fisiologistas, físicos, químicos, economistas, etc. - com suas teorias e luta para uma manutenção de um status quo mundial.

RAÇA

“Num futuro muito próximo, em tempo medido em séculos, as raças civilizadas (brancos-europeus ocidentais) exterminariam as raças inferiores (os não brancos-europeus)”.
Darwin

A primeira classificação dos homens em raças foi a “Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui l'habitent” ("Nova divisão da terra pelas diferentes espécies ou raças que a habitam") de François Bernier, publicada em 1684. No século XIX, vários naturalistas publicaram estudos sobre as “raças humanas”, como Georges Cuvier, James Cowles Pritchard, Louis Agassiz, Charles Pickering e Johann Friedrich Blumenbach. Nessa época, as raças humanas distinguiam-se pela cor da pele, tipo facial (principalmente a forma dos lábios, olhos e nariz), perfil craniano e textura e cor do cabelo, mas considerava-se também que essas diferenças refletiam diferenças no conceito de moral e na inteligência, pois uma caixa cranial maior e ou mais alta representava um cérebro maior, mais alto e por conseqüência maior quantidade de células cerebrais).

O Evolucionismo e teoria da evolução

A teoria da evolução, também chamada evolucionismo, afirma que as espécies animais e vegetais, existentes na Terra, não são imutáveis. Em 1859, Charles Darwin publicou The Origin of Species (A origem das espécies), livro de grande impacto no meio científico que pôs em evidência o papel da seleção natural no mecanismo da evolução. Darwin partiu da observação segundo a qual, dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais bem adaptados são os que deixam maior número de descendentes.

Origem das raças

As mutações, as recombinações gênicas, a seleção natural, as diferenças de ambiente, os movimentos migratórios e o isolamento, tanto geográfico como reprodutivo, concorrem para alterar a freqüência dos genes nas populações de animais e são, assim, os principais fatores da evolução.

Raça político - científica

A definição de raças humanas é uma classificação de ordem social, onde a cor da pele e origem social ganha, graças a uma cultura racialista, sentidos, valores e significados distintos. As diferenças mais comuns referem-se à cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e, em algumas culturas, genética. O conceito de raça humana não se confunde com o de subespécie e com o de variedade, aplicados, a outros seres vivos que não o homem (embora humanos e animais estejam exatamente sobre o mesmo tipo de seleção genética, apesar das pomposas fachadas pseudo-civilizatórias). Em alguns casos utiliza-se o termo raça para identificar um grupo cultural ou étnico-lingüístico, sem quaisquer relações com um padrão biológico. Nesse caso pode-se preferir o uso de termos como população, etnia, ou mesmo cultura.

Em zoologia geralmente raça é um sinônimo de uma determinada subespécie, caracterizada pela comprovada existência de linhagens distintas dentro das espécies, portanto, para a delimitação de subespécies ou raças a diferenciação genética é uma condição essencial, ainda que não suficiente. Na espécie Homo sapiens - a espécie humana - a variabilidade genética representa 93 a 95% da variabilidade total, nos subgrupos continentais, o que caracteriza, definitivamente, a ausência de diferenciação genética. Portanto, inexistem raças humanas do ponto de vista biopolítico matematicamente convencionado pela maioria, o que não significa que esta hipótese é 100% imutável, como de fato nada o é em ciência. No “Código Internacional de Nomenclatura Zoológica” (4ª edição, 2000) não existe nenhuma norma para considerar categorias sistemáticas abaixo da subespécie.

Em biologia (Long e Kittles, 2003). Conceito Referência Definição Essencialismo Hooton (1926) "A raça é a grande divisão do gênero humano, caracterizado como grupo por partilhar uma certa combinação de características derivadas da sua descendência comum, mas que constituem um vago fundo físico, normalmente obscurecido pelas variações individuais e mais facilmente apreendido numa imagem composta."

População Dobzhansky (1970) "Raças são populações mendelianas geneticamente distintas. Não são populações individuais nem genótipos específicos, mas consistem em indivíduos que diferem geneticamente entre si." Taxonomia Mayr (1969) "Raça é um agregado de populações fenotipicamente similares duma espécie, habitando uma subdivisão da área geográfica de distribuição da espécie e diferindo taxonomicamente de outras populações dessa espécie.” Linhagem Templeton (1998) "Uma subespécie (raça) é uma linhagem evolucionariamente distinta dentro duma espécie. Esta definição requer que a subespécie seja geneticamente diferenciada devido a barreiras à troca de genes que persistiram durante longos períodos de tempo, ou seja, a subespécie deve ter uma continuidade histórica, para além da diferenciação genética observada”.

ETNIA/ O OUTRO

Uma etnia ou um grupo étnico é, no sentido mais amplo, uma comunidade humana definida por afinidades lingüísticas e culturais e semelhanças genéticas. Estas comunidades geralmente reivindicam para si uma estrutura social, política e um território. A palavra etnia é usada muitas vezes erroneamente como um eufemismo para raça, ou como um sinônimo para grupo minoritário.

Raça VS Etnia

Embora não possam ser considerados como iguais, o conceito de raça é associado ao de etnia. A diferença reside no fato de que etnia também compreende os fatores culturais, como a nacionalidade, a afiliação tribal, a Religião, a língua e as tradições, enquanto raça compreende apenas os fatores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura, traço facial, etc.

Etnologia

A palavra "etnia" é derivada do grego ethnos, significando "povo". Esse termo era tipicamente utilizado para se referir, a povos não-gregos, então também tinha conotação de "estrangeiro". No posterior uso Católico-romano, havia a conotação adicional de "gentio". A palavra deixou de ser relacionada com o paganismo em princípios do Século XVIII. O uso do sentido moderno, mais próximo do original grego, começou na metade do Século XX, tendo se intensificado desde então.

Palavra usada muitas vezes erroneamente como um eufemismo para raça, ou como um sinônimo para grupo minoritário. Embora muitas vezes os dois conceitos estejam associados, a diferença entre ambos reside no fato de que etnia compreende os fatores culturais, como a nacionalidade (enquanto pertencentes a um estado nação e a nação enquanto um grupo social), a afiliação grupal, a religião, a língua e as tradições, diferenças fenótipos e enquanto raça compreende apenas os fatores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura, traço facial, etc.

RACISMO

O racismo é a crença do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racica. A crença da existência de raças superiores e inferiores foram, utilizado muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

Preconceito

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas ou lugares diferentes daqueles que consideramos nossos. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: racial e etnocentrismo, sexual: sexismo, machismo e femismo, lingüístico, homofobia, transfobia e heterossexismo, xenofobia, discriminação, chauvinismo, social, estereótipo e intolerância,

Genótipo X Fenótipo

É a constituição genética de um individuo e o fenótipo é a expressão observável de um genótipo como um caráter morfológico, bioquímico ou molecular. Fenótipo são as características visíveis de um indivíduo ou organismo, que são definidas pela expressão do seu genótipo (isto é, do seu patrimônio hereditário), somada à influência exercida pelo meio ambiente.

O racismo histórico e os textos sagrados

Encontramos evidencias claras da existência do que podemos chamar de proto-racismo. No mais antigo texto da trilogia dos livros sagrados indianos os “Veda” a raça preta é apresentada em duplo contexto o conflito e o maléfico, o Rig-Veda composto entre 1000 e 500 a.c demonstra a impossibilidade de sustentar uma tese de que o racismo era um fenômeno desconhecido na antiguidade. Encontramos nestes textos autodenominações de “tribos” leucodérmicas invasoras procedentes do sul do Irã e da Ásia central os ária ou arri (os de pele nobre) e seus oponentes os pretos dravidianos são designados globalmente por dasyu (denominação coletiva de preto) ou anasha (gente de nariz chato).

Assim o Rig-Veda relata que Indra líder dos ivasores arianos, transformado em semi-Deus ordenou seus súditos guerreiros para “destruir” o dasyu” e eliminar a pele preta da face da terra. Neste texto a descrição de combates entre os brancos e os autóctones os pretos em uma “luta entre a luz e as trevas”. Da mesma forma encontramos referencias ligadas a conflitos e malefício nos demais textos sagrados, a bíblia, o alcorão, a torá entre outros.

A Bíblia, o livro de judeus e cristãos, não a condena a escravatura. Quando ao racismo, as posições são mais equivocas. O Cristianismo, por exemplo, defendia inicialmente que todos os homens eram filhos de um mesmo Deus não se distinguindo quando à sua natureza, mas sim quando à sua condição social. Maomé, o profeta do Islamismo, não condenou a escravatura, possuindo e comercializando inclusive escravos. Fato que tendeu a favorecer a aceitação da escravatura entre os muçulmanos. Em todo o caso estes não reconhecem distinções raciais, mas apenas religiosas.

Grécia-Roma “Europa, Norte de África Oriente Médio e Ásia meridional”.

Gregos e romanos entre os povos antigos, sabe-se que foram profundamente xenófobos, tiveram seus alicerces na explicação distintas do ser humano entre inferior e superior, bárbaros e civilizados e os que nasceram para serem escravos e os que nasceram para serem livres, e todo estrangeiro era chamado de bárbaro e assim constituíram suas sociedades baseada na escravidão do Outro. Assim podemos encontrar em varias obras e pensamento destes povos a idéia fundamentada sobre o racismo o que mostra que para os gregos e romanos tanto a natureza quanto a inteligência humana era definida abertamente segundo critérios baseados no fenótipo em obras como a Ilíada de Homero referencias sobre o racismo entre a cor clara “xantus” e a cor preta “melantus”, em Aristóteles sua fisiognomica (procedimento que baseado na observação da anatomia e no fenótipo que conjugado dariam uma visão da personalidade humana).

E a partir destes princípios que as características dos africanos foram frequentemente catalogados de maneira negativa à medida que a disciplina cientifica se desenvolvia e se desenvolveu é racialmente determinada fixando qualidades e defeitos morais do ser humano segundo fenótipo segundo o qual a cor demasiada preta seria a marca dos covardes e a cor rosada naturalmente enunciada as boas disposições o que leva a designação genérica do africano como “etiop” cara queimada”, o que desconstrói a idéia de que o racismo é um fenômeno moderno a partir do processo de escravidão do africano pelo europeu. Na antiga Grécia foi criada um pensamento que caracterizava o Outro como o monstruoso ou as “raças monstruosas” porque imaginavam existir em lugares distantes (África/Egito e Etiópia, Índia) raças ou povos com características monstruosas (pessoas com cabeça de cachorro (cynocephali); sem cabeça (blemmuae); com apenas uma perna (sciopods); canibais (antropophagi); pigmeus e raça de mulheres de apenas um único seio, encontramos essas evidencias claras na obra do antigo escritor romano Plínio “ A Historia Natural”. Pensamento criado para justificar as teorias sobre a influencia climática, pressupondo que as pessoas que habitavam lugares extremamente frios ou quentes não poderiam ser considerados totalmente humanos.

“Quem acreditaria nos etíopes antes de vê-lo”
Plínius

Na Antiguidade Clássica houve grandes debates sobre a escravatura, nomeadamente se escravos eram-nos por natureza (tese racista) ou por condição social. No primeiro caso partia-se do princípio que tinham uma natureza diferente dos outros seres humanos; no segundo caso, a sua natureza era idêntica, mas o que mudava era apenas a sua condição social, devido às causas mais diversas (guerras, dividas, raptos, etc). Na antiga Grécia, filósofos como Platão e Aristóteles (séc.IV e III a.c.), procuraram fundamentar a escravatura em aspectos particulares da natureza humana dos escravos. A sua argumentação racista que estava, contudo longe de ser aceite. A escravatura era em geral entendida como um ato de violência do mais forte sobre o mais fraco.
Em resumo, podemos dizer que até ao fim da Idade Média, admitia-se que todos os homens podiam ser livres ou escravos, não estando esta condição inscrita na sua natureza. A discriminação era justificada por diferenças culturais, e, sobretudo por diferentes condições sociais entre os indivíduos.

“A pior herança dos povos africanos
Do período de cativeiro físico e agora mental
É a programação cognitiva que ate hoje os mata?!?”


O Racismo Moderno

As primeiras concepções racistas modernas surgem em Espanha, em meados do século XV, em torno da questão dos judeus e dos muçulmanos. Até então os teólogos católicos limitavam-se aqui a exigir a conversão ao cristianismo dos crentes destas religiões para que pudessem ser tolerados. Contudo, rapidamente colocam a questão da “limpieza de sangre” (limpeza de sangue). Não basta convertê-los, “limpando-lhes a alma”, era necessário limpar-lhes também o sangue. Só que acabam por chegar à conclusão que este uma vez infectado por uma destas religiões, permaneceria impuro para sempre. A religião determina a raça e vice-versa.
No século XVI esta concepção é estendida aos povos de africanos de pele preta e os das Américas. Nenhuma conversão ou cruzamento destas raças, afirma o espanhol Frei Prudêncio de Sandoval, é capaz de limpar a sua natureza inferior e impura. A única cura possível, nestes casos, é o extermínio. Ainda no século XVI, surge na França nova concepção racialista que será retomada por outros ideólogos racistas mais recentes. Até ao século XVII, tanto um branco como um preto podiam ser vendidos como escravizados

Teorias Racistas Contemporâneas

As teorias contemporâneas racistas surgem no século XVIII. Os cientistas do tempo esforçaram-se por identificar e classificar as diferentes raças. Umas são consideradas inferiores (em especial a raça preta africana) e apenas uma é assumida como superior (a raça branca européia). E a escravidão passa a ser recusada entre brancos, mas aceitável para os pretos.

No século XIX, as teorias racistas conhecem um enorme desenvolvimento. Superioridade da raça “ariana”. Em 1854, o diplomata francês Arthur de Gobineau publicou um livro acerca da “Desigualdade das raças Humanas”, onde defendia que a raça “ariana” era superior a todas as outras, embora contivesse algumas “impurezas” devido a misturas com raças inferiores. Em 1899, o germano-inglês H.S.Chamberlain, publica um livro onde defende que a raça “ariana”, conduzida pelos povos germânicos, haveria de salvar a civilização cristã européia do seu inimigo, o “judaísmo”. Com base nesta idéia se desenvolverá na Alemanha, as teorias racistas que Adolfo Hitler (morto em 1945) será o principal executor e que levaram ao extermínio e a escravização das raças que considerava “inferiores” (judeus, árabes, negros, ciganos, etc) e outros seres humanos considerados degenerados (homossexuais, deficientes, etc).

Darwinismo Social. A teoria sobre a geração e evolução das espécies de Charles Darwin, trouxe elementos novos para a fundamentação da desigualdade entre os homens. Com base nestas idéias originou-se o chamado darwinismo social que defendia o direito natural dos mais “fortes”, governarem os mais “fracos”. No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade racial através da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana nasceu à aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes eram os senhores naturais das outras raças inferiores. As últimas descobertas sobre o DNA foram concludentes sobre a falsidade deste tipo de argumentos o que não amputa seu caráter político-social.


“O processo de dês-civilização do homem preto
É o caminho para real libertação?!?”

Referencias

MOORE, Carlos. Racismo e Sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte, Mazza Edições, 2007.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: historia e imagem. Bauru, EDUSC, 2004.
HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo Desde 1780: Programa, Mito e Realidade. Ed. 2ª. São Paulo, Paz e Terra, 1998.
___ . A invenção das tradições. Ed. 5ª. São Paulo, Paz e Terra, 2008.
BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000.
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas - Reflexões sobre a origem. São Paulo, Edições 70, 2005.


Por: Nkuwu-a-Ntynu Mbuta Zawua

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